26 DE FEVEREIRO DE 2012
....Te amo sem saber como nem quando e nem onde. Te amo simplismente, sem complicações nem orgulho. assim te amo pq não conheço outra maneira. tão profundamente q a tua mão no meio peito é a minha tão profundamente q quando fecho os olhos contigo EU SONHO...
♥♥"....Te amo sem saber como nem quando e nem onde. Te amo simplismente, sem complicações nem orgulho. assim te amo pq não conheço outra maneira. tão profundamente q a tua mão no meio peito é a minha tão profundamente q quando fecho os olhos contigo EU SONHO... ♥♥ Sal 30:5
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Nossa esse filme assistimos hj na escola muito emocionante gente muito bom até choramos o pessoal da sala e muito emocionante nossa. DOMINGO 26 DE FEVEREIRO DE 2012. Patch Adams - O AMOR E CONTÁGIOSO
Lição de Solidariedade
A noção que possuímos a respeito do que seria algo "contagioso" nos remete de imediato a doenças e, em seguida, a imagem de médicos, jalecos brancos, hospitais, remédios, internações e tudo que esteja diretamente relacionado a área de saúde. Não é fácil atribuir um símbolo tão intimamente ligado a noção de enfermidades a um outro conceito, aparentemente tão díspar e distante quanto o amor. O título do filme em português nos remete de imediato a uma reflexão ( o que, creio, não foi proposital por parte dos responsáveis) pois nos faz pensar se é possível espalhar "bactérias" ou "vírus" do amor entre as pessoas, infectando-as de boas intenções e proporcionando, dessa forma, melhores ações por parte de todas elas.
Seria, sem qualquer sombra de dúvidas, muito mais interessante do que espalhar através de armas químicas o medo e a morte a inocentes como temos visto em algumas regiões desse planeta.
O filme nos mostra um estudante de medicina, que como milhares de outros acaba de entrar na universidade, e procura em seus professores a resposta para suas várias dúvidas a respeito da formação profissional, seu nome é Patch Adams (vivido por Robin Williams que tem, mais uma vez, a capacidade de nos fazer rir e chorar).
A observação dos mestres em ação, de suas atitudes, e principalmente da forma como eles se relacionam com seus pacientes desperta em Patch a consciência de que aos tratamentos médicos falta um quesito fundamental, a humanidade, entendida como respeito, apreço, consideração, estima e calor humano da parte dos médicos em relação a seus pacientes (e, mesmo, em termos da forma como interagem com as enfermeiras).
Patch percebe que o distanciamento dos doutores no tratamento de seus pacientes pode estar provocando repercussões não percebidas a "olho nu" que revertem negativamente na recuperação dos doentes. De que adiantam todos aqueles equipamentos modernos e caros, remédios de última geração, ambientes sofisticados e limpos como os dos hospitais norte-americanos (é fundamental, convenhamos, que os setores da saúde disponham desses recursos todos, coisa que em nossa pátria amada Brasil não acontece) se não há por parte dos responsáveis pelo tratamento uma aproximação em relação a seus pacientes? O distanciamento e o pouco caso dos profissionais da área podem causar malefícios a saúde de seus pacientes é o que, em última análise, conclui o jovem estudante.
Chegar a essa idéia não foi difícil, complicado pode ser reverter esse quadro.
Como fazer com que o pedestal que separa médicos e pessoas em tratamento seja destruído? De que forma podemos tornar mais humanos nossos especialistas em saúde para que eles consigam com atitudes e presença ajudar a reverter por completo o drama de muitos de seus pacientes? Me lembro bem de um relato de uma enfermeira a respeito da forma cruel como foram tratados os primeiros pacientes internados em virtude do vírus HIV (aids), distanciados dos médicos e de seus auxiliares, separados por portas e vidros de seus parentes, agonizavam até a morte sem ao menos um carinho, uma presença, uma palavra de conforto.
O brilhantismo de Patch permitiu a ele criar um movimento que, depois, acabou por se espalhar por todo o território norte-americano e, posteriormente, para várias regiões desse vasto mundo em que vivemos (inclusive o Brasil), chamado "doutores da alegria", que consiste na visita aos enfermos por parte de médicos treinados para fazer rir, para tirar de dentro dos doentes uma força adicional, para buscar em cada um deles uma energia extra que permita-lhes ficar um pouco mais fortes e combater com mais ênfase suas doenças.
Os "anticorpos" propostos pelo personagem de Williams, contidos nessa atitude benevolente, de paciência, de relacionamentos calorosos e de bom astral e humor, não foram bem aceitos logo de princípio, muitos médicos relutaram (há resistências até hoje) como transparece no filme, em abandonar suas auras de cidadãos especiais, dotados de super-poderes e, por isso mesmo, passíveis de uma conduta que muitas vezes chegava mesmo a causar constrangimento a seus pacientes (é óbvio que, como em qualquer profissão, há médicos que não se utilizam de suas prerrogativas para se sentir acima dos demais mortais, assim como é patente que o conhecimento que possuem, por lhes permitir salvar vidas, lhes confere esse status ao qual nos referimos). Abaixo a prepotência, viva a humildade e o respeito.
Transferindo a situação das alas hospitalares para os corredores das escolas em que trabalhamos, surgem dúvidas como:- Quantas vezes essa idéia de superioridade não nos afasta, professores, de nossos alunos? Quantos casos detectados de alunos-problemas que, em nossos dizeres, não tem mais solução, poderiam ser solucionados se abandonássemos essa atitude de prepotência em nossas aulas e no relacionamento com os estudantes? Será que nós, profissionais da educação, também não cometemos os mesmos pecados percebidos no filme "Patch Adams" entre os médicos?
O filme nos provoca e estimula no sentido de fazer com que nos mobilizemos em favor de uma atitude mais respeitosa em relação aos outros, desperta a solidariedade numa época em que se fala tanto em ajudar as pessoas que precisam, incentiva os jovens (não só eles, nós também) a partir de um exemplo vitorioso e real (o filme baseia-se em fatos verídicos, o que aumenta sua credibilidade junto ao público) a participar de ações voluntárias e, nos mostra que precisamos dos outros, que não podemos nos isolar, que devemos estender a mão na direção dos demais seres humanos pois também contamos com seu auxílio. Um grande exemplo!
Lição de Solidariedade
A noção que possuímos a respeito do que seria algo "contagioso" nos remete de imediato a doenças e, em seguida, a imagem de médicos, jalecos brancos, hospitais, remédios, internações e tudo que esteja diretamente relacionado a área de saúde. Não é fácil atribuir um símbolo tão intimamente ligado a noção de enfermidades a um outro conceito, aparentemente tão díspar e distante quanto o amor. O título do filme em português nos remete de imediato a uma reflexão ( o que, creio, não foi proposital por parte dos responsáveis) pois nos faz pensar se é possível espalhar "bactérias" ou "vírus" do amor entre as pessoas, infectando-as de boas intenções e proporcionando, dessa forma, melhores ações por parte de todas elas.
Seria, sem qualquer sombra de dúvidas, muito mais interessante do que espalhar através de armas químicas o medo e a morte a inocentes como temos visto em algumas regiões desse planeta.
O filme nos mostra um estudante de medicina, que como milhares de outros acaba de entrar na universidade, e procura em seus professores a resposta para suas várias dúvidas a respeito da formação profissional, seu nome é Patch Adams (vivido por Robin Williams que tem, mais uma vez, a capacidade de nos fazer rir e chorar).
A observação dos mestres em ação, de suas atitudes, e principalmente da forma como eles se relacionam com seus pacientes desperta em Patch a consciência de que aos tratamentos médicos falta um quesito fundamental, a humanidade, entendida como respeito, apreço, consideração, estima e calor humano da parte dos médicos em relação a seus pacientes (e, mesmo, em termos da forma como interagem com as enfermeiras).
Patch percebe que o distanciamento dos doutores no tratamento de seus pacientes pode estar provocando repercussões não percebidas a "olho nu" que revertem negativamente na recuperação dos doentes. De que adiantam todos aqueles equipamentos modernos e caros, remédios de última geração, ambientes sofisticados e limpos como os dos hospitais norte-americanos (é fundamental, convenhamos, que os setores da saúde disponham desses recursos todos, coisa que em nossa pátria amada Brasil não acontece) se não há por parte dos responsáveis pelo tratamento uma aproximação em relação a seus pacientes? O distanciamento e o pouco caso dos profissionais da área podem causar malefícios a saúde de seus pacientes é o que, em última análise, conclui o jovem estudante.
Chegar a essa idéia não foi difícil, complicado pode ser reverter esse quadro.
Como fazer com que o pedestal que separa médicos e pessoas em tratamento seja destruído? De que forma podemos tornar mais humanos nossos especialistas em saúde para que eles consigam com atitudes e presença ajudar a reverter por completo o drama de muitos de seus pacientes? Me lembro bem de um relato de uma enfermeira a respeito da forma cruel como foram tratados os primeiros pacientes internados em virtude do vírus HIV (aids), distanciados dos médicos e de seus auxiliares, separados por portas e vidros de seus parentes, agonizavam até a morte sem ao menos um carinho, uma presença, uma palavra de conforto.
O brilhantismo de Patch permitiu a ele criar um movimento que, depois, acabou por se espalhar por todo o território norte-americano e, posteriormente, para várias regiões desse vasto mundo em que vivemos (inclusive o Brasil), chamado "doutores da alegria", que consiste na visita aos enfermos por parte de médicos treinados para fazer rir, para tirar de dentro dos doentes uma força adicional, para buscar em cada um deles uma energia extra que permita-lhes ficar um pouco mais fortes e combater com mais ênfase suas doenças.
Os "anticorpos" propostos pelo personagem de Williams, contidos nessa atitude benevolente, de paciência, de relacionamentos calorosos e de bom astral e humor, não foram bem aceitos logo de princípio, muitos médicos relutaram (há resistências até hoje) como transparece no filme, em abandonar suas auras de cidadãos especiais, dotados de super-poderes e, por isso mesmo, passíveis de uma conduta que muitas vezes chegava mesmo a causar constrangimento a seus pacientes (é óbvio que, como em qualquer profissão, há médicos que não se utilizam de suas prerrogativas para se sentir acima dos demais mortais, assim como é patente que o conhecimento que possuem, por lhes permitir salvar vidas, lhes confere esse status ao qual nos referimos). Abaixo a prepotência, viva a humildade e o respeito.
Transferindo a situação das alas hospitalares para os corredores das escolas em que trabalhamos, surgem dúvidas como:- Quantas vezes essa idéia de superioridade não nos afasta, professores, de nossos alunos? Quantos casos detectados de alunos-problemas que, em nossos dizeres, não tem mais solução, poderiam ser solucionados se abandonássemos essa atitude de prepotência em nossas aulas e no relacionamento com os estudantes? Será que nós, profissionais da educação, também não cometemos os mesmos pecados percebidos no filme "Patch Adams" entre os médicos?
O filme nos provoca e estimula no sentido de fazer com que nos mobilizemos em favor de uma atitude mais respeitosa em relação aos outros, desperta a solidariedade numa época em que se fala tanto em ajudar as pessoas que precisam, incentiva os jovens (não só eles, nós também) a partir de um exemplo vitorioso e real (o filme baseia-se em fatos verídicos, o que aumenta sua credibilidade junto ao público) a participar de ações voluntárias e, nos mostra que precisamos dos outros, que não podemos nos isolar, que devemos estender a mão na direção dos demais seres humanos pois também contamos com seu auxílio. Um grande exemplo!
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
TERÇA 7 DE FEVEREIO DE 2012...
Vacinas contra a difteria
Guilherme Côrtes Fernandes, Katia de Carvalho Affonso & Terezinha Marta P.P. Castiñeiras
A difteria ("crupe") é uma doença imunoprevenível grave e potencialmente fatal, causada pela toxina produzida por uma bactéria, o Corynebacterium diphtheriae. A difteria que pode acometer pessoas susceptíveis (não adequadamente vacinadas) de qualquer idade e não apenas as crianças, como era mais comum antes da utilização sistemática da vacina. A transmissão se faz de pessoa a pessoa, através de gotículas de secreção respiratória contendo a bactéria (e eventualmente secreção de lesões cutâneas).
1. Por que ser vacinado contra a difteria?
A difteria pode ter sérias conseqüências, inclusive levar ao óbito. Logo nos primeiros dias, a formação de uma extensa pseudomembrana na garganta (sobre as amígdalas, palato, faringe e laringe) poderá resultar em sufocação (insuficiência respiratória alta). Adicionalmente, a liberação de toxinas, poderá induzir manifestações sistêmicas, resultando não raras vezes em compromentimento cardíaco(alterações de ritmo e função), neurológico (paralisias de nervos) e renal.
2. Quem precisa ser vacinado contra a difteria?
Todos. A bactéria causadora da difteria, pode ser encontrada na garganta (orofaringe) e também na pele de pessoas contaminadas (doentes ou não). A maioria das pessoas portadoras da bactéria não apresenta qualquer manifestação da doença (portadores sãos). Como não é possível detectar todos os portadores sãos, para controlar a disseminação da doença, é essencial que toda a população seja adequadamente vacinada, independente da idade. Cabe ressaltar que como a difteria não confere imunidade, os doentes também precisarão ser vacinados para a proteção futura.
3. Que vacinas existem contra a difteria?
As mais comumente utilizadas, geralmente combinadas ao toxóide tetânico, são:
Em crianças
. DTP e DTPa (proteção contra difteria, tétano e coqueluche)
. DT (proteção contra difteria e tétano)
Em adultos
. dT (proteção contra difteria e tétano).
3. Qual a composição das vacinas contra a difteria?
Todas as vacinas antidiftéricas, além dos componentes contra as outras doenças, são produzidas a partir da toxina diftérica inativada que atua como antígeno que estimula a produção de anticorpos. Além disso contém timerosal (Mertiolate®) como estabilizador, hidróxido de alumínio como adjuvante vacinal.
4. A vacina contra tétano e difteria (dT) pode causar reações?
Pode, como qualquer outra vacina, mas as reações são habitualmente brandas, quando ocorrem. As mais comuns (dor, vermelhidão e induração) são relacionadas ao local de aplicação da vacina, que é intramuscular. Eventualmente, pode ocorrer febre nas primeiras 72 horas após vacinação. Reações alérgicas graves (anafilaxia) são raras.
É importante ressaltar que existem preparações diferentes da vacina dupla para a crianças (DT) e adultos (dT), que diferem na quantidade de toxóide diftérico. A dT contém relativamente menos toxóide diftérico o que reduz significativamente as reações a este componente nos adultos (na verdade indicada para os maiores que sete anos).
5. A vacinação contra tétano e difteria é igual para crianças e adultos?
Não. O esquema básico de vacinação na infância começa no primeiro ano de vida. É feito com três doses de DTP (vacina contra tétano, difteria e coqueluche, adequada para crianças), aos dois, quatro e seis meses, seguindo-se de um reforço aos 15 meses e outro entre quatro e seis anos de idade. A partir daí, a cada dez anos, deve ser feito um reforço com dT (vacina contra tétano e difteria, adequada para adultos), para assegurar proteção adequada.
Os adultos que nunca foram vacinados contra tétano (grande parte da população adulta nunca foi, ou desconhece que tenha sido vacinada) deve receber três doses da vacina dupla de adulto (dT) para proteção contra o tétano e a difteria. O esquema padrão de vacinação (indicado para os maiores de sete anos) preconiza um intervalo de um a dois meses entre a primeira e a segunda dose e de seis a doze meses entre a segunda e a terceira dose, no intuito de assegurar elevados títulos de anticorpos protetores por tempo mais prolongado. Admite-se, entretanto, que a vacinação possa ser feita com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Depois de completada a série de três doses, é necessario apenas uma dose de reforço a cada dez anos, para manter a proteção adequada.
Crianças ou adultos que iniciaram a vacinação, e interromperam em qualquer época, devem completar as doses até a terceira, independente do tempo decorrido. A partir daí, o reforço deve ser feito a cada dez anos.
Vacinas contra a difteria
Guilherme Côrtes Fernandes, Katia de Carvalho Affonso & Terezinha Marta P.P. Castiñeiras
A difteria ("crupe") é uma doença imunoprevenível grave e potencialmente fatal, causada pela toxina produzida por uma bactéria, o Corynebacterium diphtheriae. A difteria que pode acometer pessoas susceptíveis (não adequadamente vacinadas) de qualquer idade e não apenas as crianças, como era mais comum antes da utilização sistemática da vacina. A transmissão se faz de pessoa a pessoa, através de gotículas de secreção respiratória contendo a bactéria (e eventualmente secreção de lesões cutâneas).
1. Por que ser vacinado contra a difteria?
A difteria pode ter sérias conseqüências, inclusive levar ao óbito. Logo nos primeiros dias, a formação de uma extensa pseudomembrana na garganta (sobre as amígdalas, palato, faringe e laringe) poderá resultar em sufocação (insuficiência respiratória alta). Adicionalmente, a liberação de toxinas, poderá induzir manifestações sistêmicas, resultando não raras vezes em compromentimento cardíaco(alterações de ritmo e função), neurológico (paralisias de nervos) e renal.
2. Quem precisa ser vacinado contra a difteria?
Todos. A bactéria causadora da difteria, pode ser encontrada na garganta (orofaringe) e também na pele de pessoas contaminadas (doentes ou não). A maioria das pessoas portadoras da bactéria não apresenta qualquer manifestação da doença (portadores sãos). Como não é possível detectar todos os portadores sãos, para controlar a disseminação da doença, é essencial que toda a população seja adequadamente vacinada, independente da idade. Cabe ressaltar que como a difteria não confere imunidade, os doentes também precisarão ser vacinados para a proteção futura.
3. Que vacinas existem contra a difteria?
As mais comumente utilizadas, geralmente combinadas ao toxóide tetânico, são:
Em crianças
. DTP e DTPa (proteção contra difteria, tétano e coqueluche)
. DT (proteção contra difteria e tétano)
Em adultos
. dT (proteção contra difteria e tétano).
3. Qual a composição das vacinas contra a difteria?
Todas as vacinas antidiftéricas, além dos componentes contra as outras doenças, são produzidas a partir da toxina diftérica inativada que atua como antígeno que estimula a produção de anticorpos. Além disso contém timerosal (Mertiolate®) como estabilizador, hidróxido de alumínio como adjuvante vacinal.
4. A vacina contra tétano e difteria (dT) pode causar reações?
Pode, como qualquer outra vacina, mas as reações são habitualmente brandas, quando ocorrem. As mais comuns (dor, vermelhidão e induração) são relacionadas ao local de aplicação da vacina, que é intramuscular. Eventualmente, pode ocorrer febre nas primeiras 72 horas após vacinação. Reações alérgicas graves (anafilaxia) são raras.
É importante ressaltar que existem preparações diferentes da vacina dupla para a crianças (DT) e adultos (dT), que diferem na quantidade de toxóide diftérico. A dT contém relativamente menos toxóide diftérico o que reduz significativamente as reações a este componente nos adultos (na verdade indicada para os maiores que sete anos).
5. A vacinação contra tétano e difteria é igual para crianças e adultos?
Não. O esquema básico de vacinação na infância começa no primeiro ano de vida. É feito com três doses de DTP (vacina contra tétano, difteria e coqueluche, adequada para crianças), aos dois, quatro e seis meses, seguindo-se de um reforço aos 15 meses e outro entre quatro e seis anos de idade. A partir daí, a cada dez anos, deve ser feito um reforço com dT (vacina contra tétano e difteria, adequada para adultos), para assegurar proteção adequada.
Os adultos que nunca foram vacinados contra tétano (grande parte da população adulta nunca foi, ou desconhece que tenha sido vacinada) deve receber três doses da vacina dupla de adulto (dT) para proteção contra o tétano e a difteria. O esquema padrão de vacinação (indicado para os maiores de sete anos) preconiza um intervalo de um a dois meses entre a primeira e a segunda dose e de seis a doze meses entre a segunda e a terceira dose, no intuito de assegurar elevados títulos de anticorpos protetores por tempo mais prolongado. Admite-se, entretanto, que a vacinação possa ser feita com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Depois de completada a série de três doses, é necessario apenas uma dose de reforço a cada dez anos, para manter a proteção adequada.
Crianças ou adultos que iniciaram a vacinação, e interromperam em qualquer época, devem completar as doses até a terceira, independente do tempo decorrido. A partir daí, o reforço deve ser feito a cada dez anos.
TERÇA 7 DE FEVEREIO DE 2012...
DIFTERIA
A difteria é uma infecção contagiosa que por vezes é mortal e que é provocada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.
Há alguns anos, a difteria era uma das causas principais de morte infantil.
Hoje em dia a difteria é muito pouco frequente nos países desenvolvidos, principalmente graças à vacinação maciça contra a doença.
No entanto, as bactérias da difteria ainda existem no mundo e podem provocar surtos epidémicos se não se recorrer a uma ampla vacinação. O surto mais importante dos últimos 50 anos tem lugar atualmente na Rússia e noutros países da anterior União Soviética.
As bactérias da difteria encontram-se normalmente nas gotas de humidade que são expulsas com a tosse. Raramente as bactérias se podem propagar através de objetos ou de artigos do lar contaminados, como roupa ou brinquedos.
Normalmente, as bactérias multiplicam-se na superfície ou perto das membranas mucosas da boca ou da garganta, onde provocam inflamação.
Alguns tipos de Corynebacterium diphtheriae libertam uma toxina potente que pode provocar lesões no coração e no cérebro.
Sintomas
A infecção começa entre 1 e 4 dias depois da exposição às bactérias.
Os sintomas costumam começar com uma inflamação ligeira na garganta e com dor ao engolir. Em geral, a criança tem alguma febre, uma frequência cardíaca acelerada, náuseas, vómitos, calafrios e dor de cabeça. Os gânglios linfáticos do pescoço podem inflamar-se.
A criança pode ter muita mucosidade no nariz que, muitas vezes, só afeta um orifício nasal, se as bactérias se localizarem no nariz. A inflamação pode estender-se da garganta à caixa da voz (laringe) e pode provocar inchaço da garganta ao ponto de estrangular a via respiratória e dificultar a respiração.
Na maioria dos casos, as bactérias formam uma pseudomembrana (uma lâmina de material composto de glóbulos brancos mortos, bactérias e outras substâncias) perto das amígdalas ou noutras áreas da garganta. A pseudomembrana é áspera e tem uma cor cinzento-sujo. Se for extraída bruscamente, pode provocar-se uma hemorragia das membranas mucosas subjacentes. A pseudomembrana pode estreitar os canais respiratórios ou desprender-se de improviso e bloquear completamente a via respiratória, impedindo que a criança possa respirar (uma situação urgente).
No entanto, algumas crianças com difteria ligeira nunca chegam a desenvolver uma pseudomembrana.
Se as bactérias libertarem uma toxina, esta pode disseminar-se pelo fluxo sanguíneo e danificar os tecidos de todo o corpo, sobretudo o coração e os nervos.
A lesão do músculo cardíaco (miocardite) é normalmente muito grave entre o dia 10 e 14, mas pode ocorrer em qualquer momento entre a 1.ª e a 6.ª semanas.
A lesão cardíaca pode ser ligeira e, nesse caso, pode manifestar-se só como uma anomalia menor no eletrocardiograma, ou muito grave, ao ponto de provocar insuficiência cardíaca e morte súbita.
A toxina afeta geralmente certos nervos, como os da garganta, e provoca dificuldades em engolir. Estes nervos costumam ser afetados durante a primeira semana da doença. Entre a 3.ª e a 6.ª semanas podem inflamar-se os nervos dos braços e das pernas, provocando debilidade.
O coração e os nervos recuperam lentamente ao longo de várias semanas.
A difteria pode afetar a pele (difteria cutânea). Embora seja mais frequente nos trópicos, a difteria cutânea também ocorre em alguns países desenvolvidos, particularmente em pessoas com falta de higiene que vivem em núcleos superpovoados (por exemplo, os sem-abrigo). Em casos muito raros a difteria afeta a vista.
Diagnóstico e tratamento
O médico pensa na difteria quando uma criança doente tem a garganta irritada e apresenta uma pseudomembrana. O diagnóstico pode ser confirmado tirando um espécime da membrana da garganta da criança com um hissope para fazer um cultura das bactérias.
A criança com sintomas de difteria é hospitalizada numa unidade de cuidados intensivos e recebe uma antitoxina (anticorpo que neutraliza a toxina da difteria que está a circular) logo que seja possível. No entanto, primeiro deve assegurar-se, mediante uma análise especial da pele, que a criança não é alérgica à antitoxina, que é fabricada com soro de cavalo. Uma criança alérgica à antitoxina primeiro deve ser dessensibilizada. Para isso, começa-se com doses muito pequenas de antitoxina e, progressivamente, vão sendo aumentadas.
Na unidade de cuidados intensivos, o médico e as enfermeiras confirmam que a respiração não está obstruída e que o coração funciona de forma satisfatória. Depois são administrados antibióticos, como penicilina ou eritromicina, para erradicar as bactérias da difteria.
A recuperação depois de uma difteria grave é lenta e uma criança com a infecção deve evitar retomar as suas atividades demasiado rapidamente, pois até o exercício físico normal pode provocar dano a um coração inflamado.
Prevenção
As crianças são imunizadas contra a difteria de forma sistemática.
A vacina da difteria é normalmente combinada com as vacinas do tétano e da tosse convulsa (pertosse), sob a denominação DTP (difteria-tétano-pertosse). (Ver tabela da secção 23, capítulo 251) Se alguém que tenha sido vacinado contra a difteria entrar em contato com uma pessoa infectada, uma dose de reforço aumenta a protecção.
Qualquer pessoa em contato com uma criança infectada deve ser examinada e deve tirar-se-lhe uma amostra da garganta com um hissope para fazer uma cultura.
Preventivamente, são-lhe administrados antibióticos durante 7 dias e é controlada para detectar qualquer sinal da doença.
Também se vacinará e administrar-se-á uma dose de reforço que contenha a bactéria da difteria a qualquer pessoa que estiver em contato com uma criança infectada e que não tenha sido vacinada ou que não tenha recebido uma dose de reforço nos 5 anos anteriores.
As pessoas com culturas de garganta negativas e que recentemente tenham sido vacinadas contra a difteria não necessitam de tratamento e tão-pouco implicam um risco para os outros.
No entanto, os portadores de bactérias da difteria (que não têm sintomas) podem efetivamente propagar a doença. Por conseguinte, estas pessoas também requerem antibióticos e deve-se fazer-lhes culturas repetidas da garganta para detectar sinais da doença.
Fonte: www.manualmerck.net
Difteria
Também conhecida como crupe, a difteria é altamente contagiosa, normalmente ocorre nos meses frios e atinge, principalmente, crianças de até 10 anos de idade.
A doença é causada pela toxina diftérica, produzida pelo bacilo Corynebacterium diphteriae, que se aloja nas amígdalas, faringe, laringe e fossas nasais, onde cria placas brancas ou acinzentadas, muitas vezes visíveis a olho nu.
A difteria é altamente contagiosa e é adquirida pelo simples contato com os infectados, com suas secreções ou com os objetos contaminados por eles.
Ambientes fechados facilitam a transmissão, que pode ser causada por portadores assintomáticos (que não manifestam a doença) ou mesmo por ex-doentes, já que estes continuam a eliminar o bacilo até seis meses após a cura.
Além das placas na garganta, a toxina diftérica também causa febre baixa (entre 37,5 e 38o Celsius), abatimento, palidez e dor de garganta discreta.
Se não for devidamente tratada, a difteria evolui, causando inchaço no pescoço (nos gânglios e nas cadeias cervicais), que, dependendo de seu tamanho, pode asfixiar o paciente.
A vacina tríplice continua a ser a principal arma contra a difteria, no entanto, caso a doença se estabeleça, recomenda-se o imediato isolamento do enfermo, para tratá-lo com o soro antidiftérico, que inativa a toxina produzida pelo bacilo.
As medidas profiláticas também recomendam a observação de todos que estiveram em contato com o enfermo, que devem ser investigados por meio de exames laboratoriais.
DIFTERIA
A difteria é uma infecção contagiosa que por vezes é mortal e que é provocada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.
Há alguns anos, a difteria era uma das causas principais de morte infantil.
Hoje em dia a difteria é muito pouco frequente nos países desenvolvidos, principalmente graças à vacinação maciça contra a doença.
No entanto, as bactérias da difteria ainda existem no mundo e podem provocar surtos epidémicos se não se recorrer a uma ampla vacinação. O surto mais importante dos últimos 50 anos tem lugar atualmente na Rússia e noutros países da anterior União Soviética.
As bactérias da difteria encontram-se normalmente nas gotas de humidade que são expulsas com a tosse. Raramente as bactérias se podem propagar através de objetos ou de artigos do lar contaminados, como roupa ou brinquedos.
Normalmente, as bactérias multiplicam-se na superfície ou perto das membranas mucosas da boca ou da garganta, onde provocam inflamação.
Alguns tipos de Corynebacterium diphtheriae libertam uma toxina potente que pode provocar lesões no coração e no cérebro.
Sintomas
A infecção começa entre 1 e 4 dias depois da exposição às bactérias.
Os sintomas costumam começar com uma inflamação ligeira na garganta e com dor ao engolir. Em geral, a criança tem alguma febre, uma frequência cardíaca acelerada, náuseas, vómitos, calafrios e dor de cabeça. Os gânglios linfáticos do pescoço podem inflamar-se.
A criança pode ter muita mucosidade no nariz que, muitas vezes, só afeta um orifício nasal, se as bactérias se localizarem no nariz. A inflamação pode estender-se da garganta à caixa da voz (laringe) e pode provocar inchaço da garganta ao ponto de estrangular a via respiratória e dificultar a respiração.
Na maioria dos casos, as bactérias formam uma pseudomembrana (uma lâmina de material composto de glóbulos brancos mortos, bactérias e outras substâncias) perto das amígdalas ou noutras áreas da garganta. A pseudomembrana é áspera e tem uma cor cinzento-sujo. Se for extraída bruscamente, pode provocar-se uma hemorragia das membranas mucosas subjacentes. A pseudomembrana pode estreitar os canais respiratórios ou desprender-se de improviso e bloquear completamente a via respiratória, impedindo que a criança possa respirar (uma situação urgente).
No entanto, algumas crianças com difteria ligeira nunca chegam a desenvolver uma pseudomembrana.
Se as bactérias libertarem uma toxina, esta pode disseminar-se pelo fluxo sanguíneo e danificar os tecidos de todo o corpo, sobretudo o coração e os nervos.
A lesão do músculo cardíaco (miocardite) é normalmente muito grave entre o dia 10 e 14, mas pode ocorrer em qualquer momento entre a 1.ª e a 6.ª semanas.
A lesão cardíaca pode ser ligeira e, nesse caso, pode manifestar-se só como uma anomalia menor no eletrocardiograma, ou muito grave, ao ponto de provocar insuficiência cardíaca e morte súbita.
A toxina afeta geralmente certos nervos, como os da garganta, e provoca dificuldades em engolir. Estes nervos costumam ser afetados durante a primeira semana da doença. Entre a 3.ª e a 6.ª semanas podem inflamar-se os nervos dos braços e das pernas, provocando debilidade.
O coração e os nervos recuperam lentamente ao longo de várias semanas.
A difteria pode afetar a pele (difteria cutânea). Embora seja mais frequente nos trópicos, a difteria cutânea também ocorre em alguns países desenvolvidos, particularmente em pessoas com falta de higiene que vivem em núcleos superpovoados (por exemplo, os sem-abrigo). Em casos muito raros a difteria afeta a vista.
Diagnóstico e tratamento
O médico pensa na difteria quando uma criança doente tem a garganta irritada e apresenta uma pseudomembrana. O diagnóstico pode ser confirmado tirando um espécime da membrana da garganta da criança com um hissope para fazer um cultura das bactérias.
A criança com sintomas de difteria é hospitalizada numa unidade de cuidados intensivos e recebe uma antitoxina (anticorpo que neutraliza a toxina da difteria que está a circular) logo que seja possível. No entanto, primeiro deve assegurar-se, mediante uma análise especial da pele, que a criança não é alérgica à antitoxina, que é fabricada com soro de cavalo. Uma criança alérgica à antitoxina primeiro deve ser dessensibilizada. Para isso, começa-se com doses muito pequenas de antitoxina e, progressivamente, vão sendo aumentadas.
Na unidade de cuidados intensivos, o médico e as enfermeiras confirmam que a respiração não está obstruída e que o coração funciona de forma satisfatória. Depois são administrados antibióticos, como penicilina ou eritromicina, para erradicar as bactérias da difteria.
A recuperação depois de uma difteria grave é lenta e uma criança com a infecção deve evitar retomar as suas atividades demasiado rapidamente, pois até o exercício físico normal pode provocar dano a um coração inflamado.
Prevenção
As crianças são imunizadas contra a difteria de forma sistemática.
A vacina da difteria é normalmente combinada com as vacinas do tétano e da tosse convulsa (pertosse), sob a denominação DTP (difteria-tétano-pertosse). (Ver tabela da secção 23, capítulo 251) Se alguém que tenha sido vacinado contra a difteria entrar em contato com uma pessoa infectada, uma dose de reforço aumenta a protecção.
Qualquer pessoa em contato com uma criança infectada deve ser examinada e deve tirar-se-lhe uma amostra da garganta com um hissope para fazer uma cultura.
Preventivamente, são-lhe administrados antibióticos durante 7 dias e é controlada para detectar qualquer sinal da doença.
Também se vacinará e administrar-se-á uma dose de reforço que contenha a bactéria da difteria a qualquer pessoa que estiver em contato com uma criança infectada e que não tenha sido vacinada ou que não tenha recebido uma dose de reforço nos 5 anos anteriores.
As pessoas com culturas de garganta negativas e que recentemente tenham sido vacinadas contra a difteria não necessitam de tratamento e tão-pouco implicam um risco para os outros.
No entanto, os portadores de bactérias da difteria (que não têm sintomas) podem efetivamente propagar a doença. Por conseguinte, estas pessoas também requerem antibióticos e deve-se fazer-lhes culturas repetidas da garganta para detectar sinais da doença.
Fonte: www.manualmerck.net
Difteria
Também conhecida como crupe, a difteria é altamente contagiosa, normalmente ocorre nos meses frios e atinge, principalmente, crianças de até 10 anos de idade.
A doença é causada pela toxina diftérica, produzida pelo bacilo Corynebacterium diphteriae, que se aloja nas amígdalas, faringe, laringe e fossas nasais, onde cria placas brancas ou acinzentadas, muitas vezes visíveis a olho nu.
A difteria é altamente contagiosa e é adquirida pelo simples contato com os infectados, com suas secreções ou com os objetos contaminados por eles.
Ambientes fechados facilitam a transmissão, que pode ser causada por portadores assintomáticos (que não manifestam a doença) ou mesmo por ex-doentes, já que estes continuam a eliminar o bacilo até seis meses após a cura.
Além das placas na garganta, a toxina diftérica também causa febre baixa (entre 37,5 e 38o Celsius), abatimento, palidez e dor de garganta discreta.
Se não for devidamente tratada, a difteria evolui, causando inchaço no pescoço (nos gânglios e nas cadeias cervicais), que, dependendo de seu tamanho, pode asfixiar o paciente.
A vacina tríplice continua a ser a principal arma contra a difteria, no entanto, caso a doença se estabeleça, recomenda-se o imediato isolamento do enfermo, para tratá-lo com o soro antidiftérico, que inativa a toxina produzida pelo bacilo.
As medidas profiláticas também recomendam a observação de todos que estiveram em contato com o enfermo, que devem ser investigados por meio de exames laboratoriais.
TERÇA 7 DE FEVEREIO DE 2012...
Vacinar corretamente a criança é a forma mais eficaz de preveni-la da coqueluche
COQUELUCHE
A coqueluche, também conhecida pelos nomes pertussis, tosse comprida, tosse com guincho e tosse espasmódica, é uma doença bacteriana que atinge o sistema respiratório cujas complicações - convulsões, pneumonias e encefalopatias - podem levar o indivíduo a óbito.
Causada pelas Bordetella pertussis e B. parapertussis, é disseminada por meio de gotículas e aerossóis de saliva e, no organismo, lesa os tecidos da mucosa. Seu período de incubação varia entre cinco e vinte e um dias.
Os primeiros sintomas são semelhantes aos da gripe e consistem em tosse, coriza, febre e olhos irritados: pertencentes ao estágio catarral. O próximo estágio, paroxístico, se desenvolve cerca de duas semanas após o anterior e tem como característica acessos de tosses sucessivas, com intervalos variáveis. Estas podem estar acompanhadas de muco, e a ocorrência de vômito é possível.
Tais eventos duram alguns minutos, a cada crise, e impedem que o indivíduo respire até que se encerrem. No término, o fôlego é retomado, geralmente por um “guincho respiratório”. As crises tendem a ser mais frequentes no período noturno.
Cerca de seis semanas após o início da manifestação da doença, os sintomas começam a desaparecer, progressivamente, até seu término: estágio de convalescença.
Essa doença bacteriana é mais grave quando ocorre em crianças com poucos meses de vida, já que a resistência dessas é menor e a falta de oxigênio momentânea pode afetar o organismo. Desta forma, em alguns casos, a internação é necessária.
Para diagnóstico, a observação do paciente e de seus sintomas é necessária. Exames de sangue e, em alguns casos, cultura das secreções a fim de identificar a presença da bactéria no organismo, complementam o exame.
O tratamento deve ser feito sob orientação médica e consiste basicamente no uso de antibióticos. Quanto à prevenção, o uso precoce da vacina é imprescindível. Em crianças, ela é distribuída gratuitamente em postos de saúde e é feita em três doses (aos 2, 4 e 6 meses de idade) e dois reforços (aos 15 meses e aos 4 anos), mantendo a imunização por aproximadamente dez anos.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Vacinar corretamente a criança é a forma mais eficaz de preveni-la da coqueluche
COQUELUCHE
A coqueluche, também conhecida pelos nomes pertussis, tosse comprida, tosse com guincho e tosse espasmódica, é uma doença bacteriana que atinge o sistema respiratório cujas complicações - convulsões, pneumonias e encefalopatias - podem levar o indivíduo a óbito.
Causada pelas Bordetella pertussis e B. parapertussis, é disseminada por meio de gotículas e aerossóis de saliva e, no organismo, lesa os tecidos da mucosa. Seu período de incubação varia entre cinco e vinte e um dias.
Os primeiros sintomas são semelhantes aos da gripe e consistem em tosse, coriza, febre e olhos irritados: pertencentes ao estágio catarral. O próximo estágio, paroxístico, se desenvolve cerca de duas semanas após o anterior e tem como característica acessos de tosses sucessivas, com intervalos variáveis. Estas podem estar acompanhadas de muco, e a ocorrência de vômito é possível.
Tais eventos duram alguns minutos, a cada crise, e impedem que o indivíduo respire até que se encerrem. No término, o fôlego é retomado, geralmente por um “guincho respiratório”. As crises tendem a ser mais frequentes no período noturno.
Cerca de seis semanas após o início da manifestação da doença, os sintomas começam a desaparecer, progressivamente, até seu término: estágio de convalescença.
Essa doença bacteriana é mais grave quando ocorre em crianças com poucos meses de vida, já que a resistência dessas é menor e a falta de oxigênio momentânea pode afetar o organismo. Desta forma, em alguns casos, a internação é necessária.
Para diagnóstico, a observação do paciente e de seus sintomas é necessária. Exames de sangue e, em alguns casos, cultura das secreções a fim de identificar a presença da bactéria no organismo, complementam o exame.
O tratamento deve ser feito sob orientação médica e consiste basicamente no uso de antibióticos. Quanto à prevenção, o uso precoce da vacina é imprescindível. Em crianças, ela é distribuída gratuitamente em postos de saúde e é feita em três doses (aos 2, 4 e 6 meses de idade) e dois reforços (aos 15 meses e aos 4 anos), mantendo a imunização por aproximadamente dez anos.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
TERÇA 7 DE FEVEREIO DE 2012...
DESCRIÇÃO DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Micose profunda, geralmente com sintomatologia cutânea importante, grave, que, na forma crônica, é conhecida como “tipo adulto” e, na forma aguda ou subaguda, como “tipo juvenil”. A primeira caracteriza-se por comprometimento pulmonar, lesões ulceradas de pele, mucosas (oral, nasal, gastrointestinal), linfoadenopatia; na forma disseminada, pode acometer todas as vísceras, sendo freqüentemente afetada a supra-renal. A segunda é rara e, quando ocorre, compromete o sistema fagocítico-mononuclear e leva à disfunção da medula óssea. Na cavidade oral, evidencia-se uma estomatite, com pontilhado hemorrágico fino, conhecida como “estomatite moriforme de Aguiar-Pupo” (Figura 1). A classificação abaixo apresenta a interação entre o P. brasiliensis e o homem, determinando infecção ou doença, assim como as formas clínicas da Paracoccidioidomicose.
Figura 1: Paracoccidioidomicose: observar pontilhado hemorrágico.
Infecção Paracoccidióidica
Caracteriza-se apenas por contágio do indivíduo pelo fungo, sem a presença de doença clinicamente manifesta.
Paracoccidioidomicose (Doença)
Caracteriza-se pela presença de manifestações clínicas relacionadas a um ou mais órgãos, dependentes das lesões fúngicas em atividade ou de suas seqüelas.
· Forma regressiva: doença benigna com manifestações clínicas discretas, em geral pulmonares. Apresenta regressão espontânea, independente de tratamento.
· Forma progressiva: ocorre comprometimento de um ou mais órgãos, podendo evoluir para óbito, caso não seja tratada de maneira adequada. É dividida nas formas aguda e crônica, de acordo com a idade, duração e manifestações clínicas.
- Forma aguda ou subaguda (juvenil)
a) com adenomegalia de linfonodos superficiais;
b) com comprometimento abdominal ou do aparelho digestivo;
c) com comprometimento ósseo;
d) com outras manifestações clínicas.
- Forma crônica (adulto): pode acometer todos os órgãos citados, inclusive o SNC. Pode ser:
a) forma leve;
b) forma moderada;
c) forma grave.
· Forma seqüelar: manifestações clínicas relacionadas à fibrose cicatrial, que se segue ao tratamento específico, como hiperinsuflação pulmonar, insuficiência adrenal, estenose de traquéia e síndrome de má absorção.
SINONÍMIA
Antigamente conhecida como blastomicose sul-americana ou moléstia de Lutz-Splendore e Almeida.
ETIOLOGIA DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Paracoccidiodes brasiliensis, um fungo dimorfo.
RESERVATÓRIO
O solo e poeira carregados de fungo em suspensão, normalmente em meio rural.
MODO DE TRANSMISSÃO DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Por inalação do fungo. A contaminação através de ferimentos cutâneos e nas mucosas é extremamente rara.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Pode ir de 1 mês até muitos anos.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Não há caso descrito de transmissão pessoa a pessoa.
COMPLICAÇÕES DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Neuroparacoccidioidomicose, caracterizada por comprometimento do parênquima e dos folhetos que revestem o sistema nervoso central. As formas pulmonares podem evoluir para insuficiência respiratória crônica.
DIAGNÓSTICO DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Clínico e laboratorial. Este último é feito com o achado do parasita, que se apresenta como células arredondadas, de dupla parede, birrefringente, com ou sem gemulação. Quando há gemulação múltipla, o parasita toma aspecto de “roda de leme”. Provas sorológicas, como a imunodifusão em gel e histopatologia, podem ser empregadas.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Com as outras micoses profundas que compõem a Síndrome Verrucosa (Tuberculose, Esporotricose, Histoplasmose em imunodeprimidos, Leishmaniose Tegumentar Americana (Figura 2), Cromomicose) e Sífilis. Nas formas linfáticas, deve-se diferenciar do linfoma de Hodgkin e de outras neoplasias.
Figura 2: Paracoccidioidomicose simulando leishmaniose tegumentar americana.
TRATAMENTO DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Uma das opções a seguir:
a) Sulfametoxazol + Trimetoprim - 800/60 mg/dia, VO, 12/12 hs., por 30 dias, 400/80 mg 12/12 hs., até um ano após sorologia negativa;
b) Cetoconazol - 400 mg/dia, VO, por 45 dias, depois 200 mg/dia até completar 12 meses;
c) Fluconazol – 400 mg/dia, VO, por um mês, depois 200 mg/dia, por 6 meses. Este último é a melhor opção para o tratamento da neuroparacoccidioidomicose, pela sua alta concentração no SNC; a dose de ataque pode ir até 800 mg/dia por 30 dias;
d) Anfotericina B – 1 mg/kg/dia, IV, diluído em 500 ml de soro glicosado a 5% mais acetato de delta hidrocortizona 50 – 100 mg. A dose máxima de anfotericina B não deve ultrapassar 3 g.
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Doença endêmica nas regiões tropicais da América do Sul, comum no Brasil em relação a outros países. Freqüente em trabalhadores rurais, agricultores, operários da construção civil. Incide mais em homens do que em mulheres, pois o fungo, sofrendo ação do hormônio feminino 17-B-estradiol, torna-se incapaz de transformar-se em levedura, essencial para induzir a doença. A faixa etária de maior incidência encontra-se entre os 30 e 50 anos de idade.
OBJETIVO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Por não dispor de instrumento de prevenção, essa doença não é objeto de vigilância epidemiológica rotineiramente. No Brasil, tem-se registro acumulado de mais de 60 casos de Paracoccidioidomicose associados à aids, o que coloca essa infecção como mais um dos indicadores daquela síndrome.
NOTIFICAÇÃO
Não é doença de notificação compulsória.
MEDIDAS DE CONTROLE DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Não há medida de controle disponível. Deve-se tratar os doentes precoce e corretamente, visando impedir a evolução da doença e suas complicações. Indica-se desinfecção concorrente dos exudatos, artigos contaminados e limpeza terminal.
Figura 3: Paracoccidioidomicose: lesão úlcero-crostosa.
SOBRE OS DIREITOS AUTORAIS DO DOCUMENTO
Consta no documento:
“Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.”
O objetivo do site MedicinaNet e seus editores é divulgar este importante documento. Esta reprodução permanecerá aberta para não assinantes indefinidamente.
DESCRIÇÃO DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Micose profunda, geralmente com sintomatologia cutânea importante, grave, que, na forma crônica, é conhecida como “tipo adulto” e, na forma aguda ou subaguda, como “tipo juvenil”. A primeira caracteriza-se por comprometimento pulmonar, lesões ulceradas de pele, mucosas (oral, nasal, gastrointestinal), linfoadenopatia; na forma disseminada, pode acometer todas as vísceras, sendo freqüentemente afetada a supra-renal. A segunda é rara e, quando ocorre, compromete o sistema fagocítico-mononuclear e leva à disfunção da medula óssea. Na cavidade oral, evidencia-se uma estomatite, com pontilhado hemorrágico fino, conhecida como “estomatite moriforme de Aguiar-Pupo” (Figura 1). A classificação abaixo apresenta a interação entre o P. brasiliensis e o homem, determinando infecção ou doença, assim como as formas clínicas da Paracoccidioidomicose.
Figura 1: Paracoccidioidomicose: observar pontilhado hemorrágico.
Infecção Paracoccidióidica
Caracteriza-se apenas por contágio do indivíduo pelo fungo, sem a presença de doença clinicamente manifesta.
Paracoccidioidomicose (Doença)
Caracteriza-se pela presença de manifestações clínicas relacionadas a um ou mais órgãos, dependentes das lesões fúngicas em atividade ou de suas seqüelas.
· Forma regressiva: doença benigna com manifestações clínicas discretas, em geral pulmonares. Apresenta regressão espontânea, independente de tratamento.
· Forma progressiva: ocorre comprometimento de um ou mais órgãos, podendo evoluir para óbito, caso não seja tratada de maneira adequada. É dividida nas formas aguda e crônica, de acordo com a idade, duração e manifestações clínicas.
- Forma aguda ou subaguda (juvenil)
a) com adenomegalia de linfonodos superficiais;
b) com comprometimento abdominal ou do aparelho digestivo;
c) com comprometimento ósseo;
d) com outras manifestações clínicas.
- Forma crônica (adulto): pode acometer todos os órgãos citados, inclusive o SNC. Pode ser:
a) forma leve;
b) forma moderada;
c) forma grave.
· Forma seqüelar: manifestações clínicas relacionadas à fibrose cicatrial, que se segue ao tratamento específico, como hiperinsuflação pulmonar, insuficiência adrenal, estenose de traquéia e síndrome de má absorção.
SINONÍMIA
Antigamente conhecida como blastomicose sul-americana ou moléstia de Lutz-Splendore e Almeida.
ETIOLOGIA DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Paracoccidiodes brasiliensis, um fungo dimorfo.
RESERVATÓRIO
O solo e poeira carregados de fungo em suspensão, normalmente em meio rural.
MODO DE TRANSMISSÃO DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Por inalação do fungo. A contaminação através de ferimentos cutâneos e nas mucosas é extremamente rara.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Pode ir de 1 mês até muitos anos.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Não há caso descrito de transmissão pessoa a pessoa.
COMPLICAÇÕES DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Neuroparacoccidioidomicose, caracterizada por comprometimento do parênquima e dos folhetos que revestem o sistema nervoso central. As formas pulmonares podem evoluir para insuficiência respiratória crônica.
DIAGNÓSTICO DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Clínico e laboratorial. Este último é feito com o achado do parasita, que se apresenta como células arredondadas, de dupla parede, birrefringente, com ou sem gemulação. Quando há gemulação múltipla, o parasita toma aspecto de “roda de leme”. Provas sorológicas, como a imunodifusão em gel e histopatologia, podem ser empregadas.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Com as outras micoses profundas que compõem a Síndrome Verrucosa (Tuberculose, Esporotricose, Histoplasmose em imunodeprimidos, Leishmaniose Tegumentar Americana (Figura 2), Cromomicose) e Sífilis. Nas formas linfáticas, deve-se diferenciar do linfoma de Hodgkin e de outras neoplasias.
Figura 2: Paracoccidioidomicose simulando leishmaniose tegumentar americana.
TRATAMENTO DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Uma das opções a seguir:
a) Sulfametoxazol + Trimetoprim - 800/60 mg/dia, VO, 12/12 hs., por 30 dias, 400/80 mg 12/12 hs., até um ano após sorologia negativa;
b) Cetoconazol - 400 mg/dia, VO, por 45 dias, depois 200 mg/dia até completar 12 meses;
c) Fluconazol – 400 mg/dia, VO, por um mês, depois 200 mg/dia, por 6 meses. Este último é a melhor opção para o tratamento da neuroparacoccidioidomicose, pela sua alta concentração no SNC; a dose de ataque pode ir até 800 mg/dia por 30 dias;
d) Anfotericina B – 1 mg/kg/dia, IV, diluído em 500 ml de soro glicosado a 5% mais acetato de delta hidrocortizona 50 – 100 mg. A dose máxima de anfotericina B não deve ultrapassar 3 g.
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Doença endêmica nas regiões tropicais da América do Sul, comum no Brasil em relação a outros países. Freqüente em trabalhadores rurais, agricultores, operários da construção civil. Incide mais em homens do que em mulheres, pois o fungo, sofrendo ação do hormônio feminino 17-B-estradiol, torna-se incapaz de transformar-se em levedura, essencial para induzir a doença. A faixa etária de maior incidência encontra-se entre os 30 e 50 anos de idade.
OBJETIVO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Por não dispor de instrumento de prevenção, essa doença não é objeto de vigilância epidemiológica rotineiramente. No Brasil, tem-se registro acumulado de mais de 60 casos de Paracoccidioidomicose associados à aids, o que coloca essa infecção como mais um dos indicadores daquela síndrome.
NOTIFICAÇÃO
Não é doença de notificação compulsória.
MEDIDAS DE CONTROLE DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Não há medida de controle disponível. Deve-se tratar os doentes precoce e corretamente, visando impedir a evolução da doença e suas complicações. Indica-se desinfecção concorrente dos exudatos, artigos contaminados e limpeza terminal.
Figura 3: Paracoccidioidomicose: lesão úlcero-crostosa.
SOBRE OS DIREITOS AUTORAIS DO DOCUMENTO
Consta no documento:
“Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.”
O objetivo do site MedicinaNet e seus editores é divulgar este importante documento. Esta reprodução permanecerá aberta para não assinantes indefinidamente.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
SEGUNDA 06 DE FEVEREIRO DE 2012
AMEBÍASE
A amebíase é uma infecção do intestino grosso causada pela Entamoeba histolytica, um parasita unicelular.
A Entamoeba histolytica existe sob duas formas durante o seu ciclo de vida: o parasita ativo (trofozoíto) e o parasita inativo (quisto).
Os trofozoítos vivem entre o conteúdo intestinal e alimentam-se de bactérias ou então da parede do intestino.
Quando a infecção se inicia, os trofozoítos podem causar diarreia, o que faz com que saiam para fora do corpo. Uma vez fora, os frágeis trofozoítos morrem.
Quando o doente não tem diarreia, costumam converter-se em quistos antes de abandonarem o intestino.
Os quistos são muito resistentes e podem disseminar-se quer diretamente de pessoa a pessoa, quer indiretamente através dos alimentos ou da água.
A transmissão direta ocorre através do contato com fezes infectadas.
É mais provável que a amebíase se propague entre os que vivem em asilos e têm uma higiene inapropriada do que entre aqueles que não vivem desse modo; também se torna mais provável o seu contágio por contato sexual, particularmente entre homossexuais masculinos, do que por um contato eventual ou fortuito.
A transmissão indireta dos quistos é mais frequente nas zonas com más condições sanitárias, como os campos de trabalho não permanentes.
As frutas e verduras podem contaminar-se quando crescem em terra fertilizada com adubo humano, são lavadas com água contaminada ou são preparadas por alguém que está infectado.
Amebíase
Além das úlceras no cólon, as amebas podem causar abcessos em diferentes órgãos, dos quais o mais frequentemente afetado é o fígado.
Amebíase
Sintomas
Geralmente os infectados, em particular os que vivem em climas temperados, não apresentam sintomas. Em certos casos, os sintomas são tão ligeiros que quase passam despercebidos.
Podem consistir em diarreia e obstipação intermitentes, numa maior quantidade de gás (flatulência) e dores abdominais. O abdómen pode ser doloroso ao tato e é possível que as fezes contenham muco e sangue.
Pode haver escassa febre. Entre um ataque e outro, os sintomas diminuem até se limitarem a algias recorrentes e fezes líquidas ou muito moles. O emagrecimento (emaciação) e a anemia são muito frequentes.
Quando os trofozoítos invadem a parede intestinal, é possível que se forme um grande volume na mesma (ameboma) que pode obstruir o intestino e ser confundido com um cancro.
Por vezes, os trofozoítos originam uma perfuração intestinal. A libertação do conteúdo intestinal para dentro da cavidade abdominal causa uma grande dor na zona agora infectada (peritonite), o que requer atenção cirúrgica imediata.
A invasão por parte dos trofozoítos do apêndice e do intestino que o rodeia pode provocar uma forma leve de apendicite. Durante a cirurgia da apendicite podem espalhar-se por todo o abdómen.
Como consequência, a operação poderá ser atrasada de entre 48 a 72 horas com o objetivo de eliminar os trofozoítos mediante um tratamento com fármacos.
No fígado pode formar-se um abcesso cheio de trofozoítos. Os sintomas consistem em dor ou mal--estar na zona que se encontra acima do fígado, febre intermitente, suores, calafrios, náuseas, vómitos, fraqueza, perda de peso e, ocasionalmente, uma ligeira icterícia.
Em certos casos, os trofozoítos disseminam-se através da corrente sanguínea, causando infecção nos pulmões, no cérebro e noutros órgãos.
A pele também é, por vezes, infectada, especialmente em torno das nádegas e nos órgãos genitais, da mesma forma que as feridas causadas por cirurgia ou por lesões.
Diagnóstico
A amebíase diagnostica-se no laboratório examinando as fezes de um indivíduo infectado; para estabelecer o diagnóstico costuma ser necessário analisar entre 3 e 6 amostras.
Para observar o interior do reto e colher uma amostra de tecido de qualquer úlcera que se encontre, pode utilizar-se um retoscópio (tubo flexível de visualização).
Os doentes com um abcesso hepático têm quase sempre no sangue valores elevados de anticorpos contra o parasita.
Contudo, como esses anticorpos podem permanecer na corrente durante meses ou anos, o achado de valores elevados de anticorpos não indica necessariamente que exista um abcesso.
Em consequência, se o médico pensa que se formou um abcesso, pode prescrever um fármaco que elimine as amebas (um amebicida). Se o fármaco resultar eficazmente, dá-se por assente que o diagnóstico de amebíase era correto.
Tratamento
Vários fármacos amebicidas que se ingerem por via oral (como o iodoquinol, a paromomicina e a diloxanida) eliminam os parasitas do intestino.
Para os casos graves e as infecções localizadas fora do intestino administra-se metronidazol ou desidroemetina. Voltam a examinar-se amostras de fezes ao cabo de 1, 3 e 6 meses após o tratamento para assegurar que o doente está curado.
Fonte: www.manualmerck.net
Amebíase
Algumas amebas, como a Entamoeba histolytica, podem causar doenças no homem. Ela faz parte de um grupo maior de amebas, da família Endamoebidae, que são parasitas comuns da nossa espécie. Elas vivem no nosso aparelho digestivo ou infectam tecidos, são pequenas e têm a capacidade de formar cistos, que são uma forma resistente às condições desfavoráveis do ambiente.
A Entamoeba histolytica geralmente convive bem com nossa espécie, não causando problemas. Por isso ela é colocada no grupo das Endamoebas, que significa amebas interiores, geralmente encontradas no interior de animais vertebrados. Mas em determinadas condições ela se torna patogênica: começa a engolir ou fagocitar células do nosso organismo (como as hemácias), ou começa a invadir órgãos e tecidos, como o fígado ou o intestino. É só então que ela causa a doença.
A amebíase pode provocar de uma simples disenteria (diarréia) até o comprometimento de algum órgão ou tecido.
Ela ocorre em todo o mundo e geralmente está associada a condições econômica e de higiene precárias.
Por que? Pelo simples fato de que só se pega amebíase ingerindo cistos que contaminam a água e os alimentos. Mas como estes cistos vão parar na água, contaminando-a? Como parasita intestinal obrigatório do homem, só há um meio de fazê-lo: pelas fezes. Quando o saneamento básico e as condições de higiene das populações são precárias, a possibilidade de contaminação das águas por fezes humanas aumenta. Esta mesma água poderá ser utilizada, rio abaixo, para a irrigação de hortaliças e frutas ou mesmo para o consumo humano direto. Você conseguiu visualizar o ciclo todo? Para piorar o quadro, os cistos que vão contaminar o ambiente ainda por cima são resistentes! Eles duram em média 30 dias na água, 12 dias em fezes frescas, 24 horas em pães e bolos e 20 horas em laticínios (produtos derivados do leite)!
Mas felizmente podemos quebrar esta cadeia de transmissão: basta que possamos assegurar condições mínimas de saneamento básico às populações e proporcionar a elas água tratada, já que o cloro adicionado nas estações de tratamento mata os cistos desta e de outras amebas.
Além disso, devemos possuir, em nosso ambiente, hábitos de higiene como:
Lavar bem as mãos antes e após as refeições;
Lavar bem frutas e hortaliças e deixá-las de molho em uma solução de água com água sanitária (1 colher de sopa de água sanitária de boa qualidade para cada litro de água);
Ferver (por pelo menos 20 minutos) e filtrar águas de poço ou rios antes de bebê-las;
Evitar o contato direto e indireto com fezes humanas (use luvas!).
No caso de uma infecção já adquirida, existe tratamento eficiente com antibióticos, que custam caro e provocam efeitos colaterais como vertigens ou erupções da pele. Por isso, o melhor mesmo é prevenir a infecção!
Existem também outras amebas que parasitam o homem, mas que convivem normalmente sem causar doença como Endolimax nana e Iodameba butschlii.
Algumas espécies de vida livre podem, eventualmente, ser patogênicas para o homem como as amebas dos gêneros Hartmannella, Acanthameba e Naegleria, produzindo casos de infecção das meninges (meningoencefalite humana) e podendo levar à morte ou produzindo lesões da córnea (camada protetora dos olhos).
AMEBÍASE
A amebíase é uma infecção do intestino grosso causada pela Entamoeba histolytica, um parasita unicelular.
A Entamoeba histolytica existe sob duas formas durante o seu ciclo de vida: o parasita ativo (trofozoíto) e o parasita inativo (quisto).
Os trofozoítos vivem entre o conteúdo intestinal e alimentam-se de bactérias ou então da parede do intestino.
Quando a infecção se inicia, os trofozoítos podem causar diarreia, o que faz com que saiam para fora do corpo. Uma vez fora, os frágeis trofozoítos morrem.
Quando o doente não tem diarreia, costumam converter-se em quistos antes de abandonarem o intestino.
Os quistos são muito resistentes e podem disseminar-se quer diretamente de pessoa a pessoa, quer indiretamente através dos alimentos ou da água.
A transmissão direta ocorre através do contato com fezes infectadas.
É mais provável que a amebíase se propague entre os que vivem em asilos e têm uma higiene inapropriada do que entre aqueles que não vivem desse modo; também se torna mais provável o seu contágio por contato sexual, particularmente entre homossexuais masculinos, do que por um contato eventual ou fortuito.
A transmissão indireta dos quistos é mais frequente nas zonas com más condições sanitárias, como os campos de trabalho não permanentes.
As frutas e verduras podem contaminar-se quando crescem em terra fertilizada com adubo humano, são lavadas com água contaminada ou são preparadas por alguém que está infectado.
Amebíase
Além das úlceras no cólon, as amebas podem causar abcessos em diferentes órgãos, dos quais o mais frequentemente afetado é o fígado.
Amebíase
Sintomas
Geralmente os infectados, em particular os que vivem em climas temperados, não apresentam sintomas. Em certos casos, os sintomas são tão ligeiros que quase passam despercebidos.
Podem consistir em diarreia e obstipação intermitentes, numa maior quantidade de gás (flatulência) e dores abdominais. O abdómen pode ser doloroso ao tato e é possível que as fezes contenham muco e sangue.
Pode haver escassa febre. Entre um ataque e outro, os sintomas diminuem até se limitarem a algias recorrentes e fezes líquidas ou muito moles. O emagrecimento (emaciação) e a anemia são muito frequentes.
Quando os trofozoítos invadem a parede intestinal, é possível que se forme um grande volume na mesma (ameboma) que pode obstruir o intestino e ser confundido com um cancro.
Por vezes, os trofozoítos originam uma perfuração intestinal. A libertação do conteúdo intestinal para dentro da cavidade abdominal causa uma grande dor na zona agora infectada (peritonite), o que requer atenção cirúrgica imediata.
A invasão por parte dos trofozoítos do apêndice e do intestino que o rodeia pode provocar uma forma leve de apendicite. Durante a cirurgia da apendicite podem espalhar-se por todo o abdómen.
Como consequência, a operação poderá ser atrasada de entre 48 a 72 horas com o objetivo de eliminar os trofozoítos mediante um tratamento com fármacos.
No fígado pode formar-se um abcesso cheio de trofozoítos. Os sintomas consistem em dor ou mal--estar na zona que se encontra acima do fígado, febre intermitente, suores, calafrios, náuseas, vómitos, fraqueza, perda de peso e, ocasionalmente, uma ligeira icterícia.
Em certos casos, os trofozoítos disseminam-se através da corrente sanguínea, causando infecção nos pulmões, no cérebro e noutros órgãos.
A pele também é, por vezes, infectada, especialmente em torno das nádegas e nos órgãos genitais, da mesma forma que as feridas causadas por cirurgia ou por lesões.
Diagnóstico
A amebíase diagnostica-se no laboratório examinando as fezes de um indivíduo infectado; para estabelecer o diagnóstico costuma ser necessário analisar entre 3 e 6 amostras.
Para observar o interior do reto e colher uma amostra de tecido de qualquer úlcera que se encontre, pode utilizar-se um retoscópio (tubo flexível de visualização).
Os doentes com um abcesso hepático têm quase sempre no sangue valores elevados de anticorpos contra o parasita.
Contudo, como esses anticorpos podem permanecer na corrente durante meses ou anos, o achado de valores elevados de anticorpos não indica necessariamente que exista um abcesso.
Em consequência, se o médico pensa que se formou um abcesso, pode prescrever um fármaco que elimine as amebas (um amebicida). Se o fármaco resultar eficazmente, dá-se por assente que o diagnóstico de amebíase era correto.
Tratamento
Vários fármacos amebicidas que se ingerem por via oral (como o iodoquinol, a paromomicina e a diloxanida) eliminam os parasitas do intestino.
Para os casos graves e as infecções localizadas fora do intestino administra-se metronidazol ou desidroemetina. Voltam a examinar-se amostras de fezes ao cabo de 1, 3 e 6 meses após o tratamento para assegurar que o doente está curado.
Fonte: www.manualmerck.net
Amebíase
Algumas amebas, como a Entamoeba histolytica, podem causar doenças no homem. Ela faz parte de um grupo maior de amebas, da família Endamoebidae, que são parasitas comuns da nossa espécie. Elas vivem no nosso aparelho digestivo ou infectam tecidos, são pequenas e têm a capacidade de formar cistos, que são uma forma resistente às condições desfavoráveis do ambiente.
A Entamoeba histolytica geralmente convive bem com nossa espécie, não causando problemas. Por isso ela é colocada no grupo das Endamoebas, que significa amebas interiores, geralmente encontradas no interior de animais vertebrados. Mas em determinadas condições ela se torna patogênica: começa a engolir ou fagocitar células do nosso organismo (como as hemácias), ou começa a invadir órgãos e tecidos, como o fígado ou o intestino. É só então que ela causa a doença.
A amebíase pode provocar de uma simples disenteria (diarréia) até o comprometimento de algum órgão ou tecido.
Ela ocorre em todo o mundo e geralmente está associada a condições econômica e de higiene precárias.
Por que? Pelo simples fato de que só se pega amebíase ingerindo cistos que contaminam a água e os alimentos. Mas como estes cistos vão parar na água, contaminando-a? Como parasita intestinal obrigatório do homem, só há um meio de fazê-lo: pelas fezes. Quando o saneamento básico e as condições de higiene das populações são precárias, a possibilidade de contaminação das águas por fezes humanas aumenta. Esta mesma água poderá ser utilizada, rio abaixo, para a irrigação de hortaliças e frutas ou mesmo para o consumo humano direto. Você conseguiu visualizar o ciclo todo? Para piorar o quadro, os cistos que vão contaminar o ambiente ainda por cima são resistentes! Eles duram em média 30 dias na água, 12 dias em fezes frescas, 24 horas em pães e bolos e 20 horas em laticínios (produtos derivados do leite)!
Mas felizmente podemos quebrar esta cadeia de transmissão: basta que possamos assegurar condições mínimas de saneamento básico às populações e proporcionar a elas água tratada, já que o cloro adicionado nas estações de tratamento mata os cistos desta e de outras amebas.
Além disso, devemos possuir, em nosso ambiente, hábitos de higiene como:
Lavar bem as mãos antes e após as refeições;
Lavar bem frutas e hortaliças e deixá-las de molho em uma solução de água com água sanitária (1 colher de sopa de água sanitária de boa qualidade para cada litro de água);
Ferver (por pelo menos 20 minutos) e filtrar águas de poço ou rios antes de bebê-las;
Evitar o contato direto e indireto com fezes humanas (use luvas!).
No caso de uma infecção já adquirida, existe tratamento eficiente com antibióticos, que custam caro e provocam efeitos colaterais como vertigens ou erupções da pele. Por isso, o melhor mesmo é prevenir a infecção!
Existem também outras amebas que parasitam o homem, mas que convivem normalmente sem causar doença como Endolimax nana e Iodameba butschlii.
Algumas espécies de vida livre podem, eventualmente, ser patogênicas para o homem como as amebas dos gêneros Hartmannella, Acanthameba e Naegleria, produzindo casos de infecção das meninges (meningoencefalite humana) e podendo levar à morte ou produzindo lesões da córnea (camada protetora dos olhos).
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
SEXTA 03 DE FEVEREIRO DE 2012!...
Ciclo do Ascaris lumbricoides.
A ascaridíase é o resultado da infestação do helminto Ascaris lumbricoides no organismo, sendo mais frequentemente encontrado no intestino. Aproximadamente 25% da população mundial possui estes parasitas, sendo tais ocorrências típicas de regiões nas quais o saneamento básico é precário.
Este patógeno, conhecido popularmente como lombriga, tem corpo cilíndrico e alongado, e pode chegar até 40 centímetros de comprimento. Fêmeas são maiores e mais robustas que os machos; e estes apresentam a cauda enrolada. Surpreendentemente, um único hospedeiro pode apresentar até 600 destes indivíduos.
A contaminação por ele se dá pela ingestão de seus ovos, geralmente encontrados no solo, água, alimentos e mãos que tiveram um contato anterior com fezes humanas contaminadas.
No intestino delgado, liberam larvas que atravessam as paredes deste órgão e se direcionam aos vasos sanguíneos e linfáticos; se espalhando pelo organismo. Atingindo a faringe, estas podem ser liberadas juntamente com a tosse ou muco; ou, ainda, serem deglutidas, alcançando novamente o intestino. Lá, reproduzem-se sexuadamente, permitindo a liberação de alguns dos seus aproximados 200 mil ovos diários, pelas fezes, propiciando a contaminação de outras pessoas.
Devido ao espalhamento das larvas, febre, dor de barriga, diarreia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões e esgotamento físico e mental são alguns sintomas que podem se apresentar; dependendo do órgão que foi afetado. Entretanto, em muitos casos a verminose se apresenta assintomática.
Para diagnóstico, é necessário que se faça exames de fezes, onde podem ser encontrados os ovos deste animal. Existe tratamento, que é feito com uso de fármacos e adotando medidas de higiene básica.
Quanto à prevenção, ingerir somente água tratada, lavar bem frutas e legumes antes de ingeri-los, lavar sempre as mãos, não defecar em locais inapropriados, dente outras, fazem parte desta lista.
Ascaridíase: lombriga
É uma verminose causada por um parasita chamado Ascaris lumbricoides. É a verminose intestinal humana mais disseminada no mundo. A contaminação acontece ocorre quando há ingestão dos ovos infectados do parasita, que podem ser encontrados no solo, água ou alimentos contaminados por fezes humanas. O único reservatório é o homem. Se os ovos encontram um meio favorável, podem contaminar durante vários anos.
Ascaris lumbricoides.
Ciclo da Ascaridíase
1- A ingestão de água ou alimento (frutas e verduras) contaminados pode introduzir ovos de lombriga no tubo digestório humano.
2- No intestino delgado, cada ovo se rompe e libera uma larva.
3- Cada larva penetra no revestimento intestinal e cai na corrente sanguínea, atingindo fígado, coração e pulmões, onde sofre algumas mudanças de cutícula e aumenta de tamanho.
4- Permanece nos alvéolos pulmonares podendo causar sintomas semelhantes ao de pneumonia.
5- Ao abandonar os alvéolos passam para os brônquios, traquéia, laringe (onde provocam tosse com o movimento que executam) e faringe.
6- Em seguida, são deglutidas e atingem o intestino delgado, onde crescem e se transformam em vermes adultos.
7- Após o acasalamento, a fêmea inicia a liberação dos ovos. Cerca de 15.000 por dia. Todo esse ciclo que começou com a ingestão de ovos, até a formação de adultos, dura cerca de 2 meses.
8-Os ovos são eliminados com as fezes. Dentro de cada ovo, dotado de casca protetora, ocorre o desenvolvimento de um embrião que, após algum tempo, origina uma larva.
9- Ovos contidos nas fezes contaminam a água de consumo e os alimentos utilizados pelo homem.
Quais são os sintomas?
A maioria das infecções é assintomática. A larva se libera do ovo no intestino delgado, penetra a mucosa e por via venosa alcança o fígado e pulmão de onde alcançam a árvore brônquica. Junto com as secreções respiratórias são deglutidas e atingem o intestino onde crescem chegando ao tamanho adulto.
Em várias situações podem surgir sintomas dependendo do órgão atingido. A ascaridíase pode causar dor de barriga, diarréia, náuseas, falta de apetite ou nenhum sintoma. Quando há grande número de vermes pode haver quadro de obstrução intestinal. A larva pode contaminar as vias respiratórias, fazendo o indivíduo apresentar tosse, catarro com sangue ou crise de asma. Se uma larva obstruir o colédoco pode haver icterícia obstrutiva.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico é feito pelo exame de fezes, onde se encontram os ovos do parasita.
Como se trata?
Existem remédios específicos para erradicar a larva do organismo humano, todos por via oral.
Como se previne?
Através de medidas de saneamento básico:
É necessário, também, fazer o tratamento de todos os portadores da doença. A ascaridíase está mais presente em países de clima tropical e subtropical. As más condições de higiene e a utilização das fezes como adubo contribuem para a prevalência dessa verminose nos países do terceiro mundo.
Ciclo do Ascaris lumbricoides.
A ascaridíase é o resultado da infestação do helminto Ascaris lumbricoides no organismo, sendo mais frequentemente encontrado no intestino. Aproximadamente 25% da população mundial possui estes parasitas, sendo tais ocorrências típicas de regiões nas quais o saneamento básico é precário.
Este patógeno, conhecido popularmente como lombriga, tem corpo cilíndrico e alongado, e pode chegar até 40 centímetros de comprimento. Fêmeas são maiores e mais robustas que os machos; e estes apresentam a cauda enrolada. Surpreendentemente, um único hospedeiro pode apresentar até 600 destes indivíduos.
A contaminação por ele se dá pela ingestão de seus ovos, geralmente encontrados no solo, água, alimentos e mãos que tiveram um contato anterior com fezes humanas contaminadas.
No intestino delgado, liberam larvas que atravessam as paredes deste órgão e se direcionam aos vasos sanguíneos e linfáticos; se espalhando pelo organismo. Atingindo a faringe, estas podem ser liberadas juntamente com a tosse ou muco; ou, ainda, serem deglutidas, alcançando novamente o intestino. Lá, reproduzem-se sexuadamente, permitindo a liberação de alguns dos seus aproximados 200 mil ovos diários, pelas fezes, propiciando a contaminação de outras pessoas.
Devido ao espalhamento das larvas, febre, dor de barriga, diarreia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões e esgotamento físico e mental são alguns sintomas que podem se apresentar; dependendo do órgão que foi afetado. Entretanto, em muitos casos a verminose se apresenta assintomática.
Para diagnóstico, é necessário que se faça exames de fezes, onde podem ser encontrados os ovos deste animal. Existe tratamento, que é feito com uso de fármacos e adotando medidas de higiene básica.
Quanto à prevenção, ingerir somente água tratada, lavar bem frutas e legumes antes de ingeri-los, lavar sempre as mãos, não defecar em locais inapropriados, dente outras, fazem parte desta lista.
Ascaridíase: lombriga
É uma verminose causada por um parasita chamado Ascaris lumbricoides. É a verminose intestinal humana mais disseminada no mundo. A contaminação acontece ocorre quando há ingestão dos ovos infectados do parasita, que podem ser encontrados no solo, água ou alimentos contaminados por fezes humanas. O único reservatório é o homem. Se os ovos encontram um meio favorável, podem contaminar durante vários anos.
Ascaris lumbricoides.
Ciclo da Ascaridíase
1- A ingestão de água ou alimento (frutas e verduras) contaminados pode introduzir ovos de lombriga no tubo digestório humano.
2- No intestino delgado, cada ovo se rompe e libera uma larva.
3- Cada larva penetra no revestimento intestinal e cai na corrente sanguínea, atingindo fígado, coração e pulmões, onde sofre algumas mudanças de cutícula e aumenta de tamanho.
4- Permanece nos alvéolos pulmonares podendo causar sintomas semelhantes ao de pneumonia.
5- Ao abandonar os alvéolos passam para os brônquios, traquéia, laringe (onde provocam tosse com o movimento que executam) e faringe.
6- Em seguida, são deglutidas e atingem o intestino delgado, onde crescem e se transformam em vermes adultos.
7- Após o acasalamento, a fêmea inicia a liberação dos ovos. Cerca de 15.000 por dia. Todo esse ciclo que começou com a ingestão de ovos, até a formação de adultos, dura cerca de 2 meses.
8-Os ovos são eliminados com as fezes. Dentro de cada ovo, dotado de casca protetora, ocorre o desenvolvimento de um embrião que, após algum tempo, origina uma larva.
9- Ovos contidos nas fezes contaminam a água de consumo e os alimentos utilizados pelo homem.
Quais são os sintomas?
A maioria das infecções é assintomática. A larva se libera do ovo no intestino delgado, penetra a mucosa e por via venosa alcança o fígado e pulmão de onde alcançam a árvore brônquica. Junto com as secreções respiratórias são deglutidas e atingem o intestino onde crescem chegando ao tamanho adulto.
Em várias situações podem surgir sintomas dependendo do órgão atingido. A ascaridíase pode causar dor de barriga, diarréia, náuseas, falta de apetite ou nenhum sintoma. Quando há grande número de vermes pode haver quadro de obstrução intestinal. A larva pode contaminar as vias respiratórias, fazendo o indivíduo apresentar tosse, catarro com sangue ou crise de asma. Se uma larva obstruir o colédoco pode haver icterícia obstrutiva.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico é feito pelo exame de fezes, onde se encontram os ovos do parasita.
Como se trata?
Existem remédios específicos para erradicar a larva do organismo humano, todos por via oral.
Como se previne?
Através de medidas de saneamento básico:
É necessário, também, fazer o tratamento de todos os portadores da doença. A ascaridíase está mais presente em países de clima tropical e subtropical. As más condições de higiene e a utilização das fezes como adubo contribuem para a prevalência dessa verminose nos países do terceiro mundo.
Oxigenoterapia
SEXTA 03 DE FEVEREIRO DE 2012!...
Conceito:
Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia.
Considerações Gerais:
- O oxigênio é um gás inodoro, insípido, transparente e ligeiramente mais pesado do que o ar;
- O oxigênio alimenta a combustão;
- O oxigênio necessita de um fluxômetro e um regulador de pressão para ser liberado;
- A determinação de gases arteriais é o melhor método para averiguar a necessidade e a eficácia da oxigenoterapia;
- podem ou não existir outros sinais de hipóxia como a cianose.
Avaliação Clínica do Paciente:
Sinais de hipóxia são:
- Sinais respiratórios: Taquipnéia, respiração laboriosa (retração intercostal, batimento de asa do nariz), cianose progressiva;
- Sinais cardíacos: Taquicardia (precoce), bradicardia, hipotensão e parada cardíaca (subseqüentes ao 1°);
- Sinais neurológicos: Inquietação, confusão, prostração, convulsão e coma;
- Outros: Palidez.
Métodos de Administração de Oxigênio:
a) cânula nasal - é empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de O2. É relativamente simples e permite que o paciente converse, alimente, sem interrupção de O2.
1- Vantagens:
- Conforto maior que no uso do cateter;
- Economia, n~]ao necessita ser removida;
- Convivência - pode comer, falar, sem obstáculos;
- Facilidade de manter em posição.
2- Desvantagens:
- Não pode ser usada por pacientes com problemas nos condutos nasais;
- Concentração de O2 inspirada desconhecida;
- De pouca aceitação por crianças pequenas;
- Não permite nebulização.
b) Cateter Nasal - Visa administrar concentrações baixas a moderadas de O2. É de fácil aplicação, mas nem sempre é bem tolerada principalmente por crianças.
1- Vantagens:
- Método econômico e que utiliza dispositivos simples;
- Facilidade de aplicação.
2- Desvantagens:
- Nem sempre é bem tolerado em função do desconforto produzido;
- A respiração bucal diminui a fração inspirada de O2;
- Irritabilidade tecidual da nasofaringe;
- Facilidade no deslocamento do cateter;
- Não permite nebulização;
- Necessidade de revezamento das narinas a cada 8 horas.
c) Máscara de Venturi - Constitui o método mais segurei e exato para liberar a concentração necessária de oxigênio, sem considerar a profundidade ou freqüência da respiração.
d) Máscara de Aerosol, Tendas Faciais - São utilizadas com dispositivo de aerosol, que podem ser ajustadas para concentrações que variam de 27% a 100%.
Efeitos Tóxicos e Colaterais na Administração de O2
- Em pacientes portadores de DPOC, a administração de altas concentrações de O2 eliminará o estímulo respiratório - apnéia;
- Resseca a mucosa do sistema respiratório;
- Altas concentrações de O2 (acima de 50%) por tempo prolongado ocasionam alterações pulmonares (atelectasias, hemorragia e outros);
- Altas concentrações de O2 (acima de 100%) há ação tóxica sobre os vasos da retina, determinando a fibroplasia retrolenticular.
Cuidados com o O2 e com sua Administração
- Não administra-lo sem o redutor de pressão e o fluxômetro;
- Colocar umidificador com água destilada ou esterilizada até o nível indicado;
- Colocar aviso de "Não Fumar" na porta do quarto do paciente;
- Controlar a quantidade de litros por minutos;
- Observar se a máscara ou cateter estão bem adaptados e em bom funcionamento;
- Dar apoio psicológico ao paciente;
- Trocar diariamente a cânula, os umidificadores, o tubo e outros equipamentos expostos à umidade;
- Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente observando o volume de água do umidificador e a quantidade de litros por minuto;
- Explicar as condutas e as necessidades da oxigenoterapia ao paciente e acompanhantes e pedir para não fumar;
- Observar e palpar o epigástrio para constatar o aparecimento de distensão;
- Fazer revezamento das narinas a cada 8 horas (cateter);
- Avaliar com freqüência as condições do paciente, sinais de hipóxia e anotar e dar assistência adequada;
- Manter vias aéreas desobstruídas;
- Manter os torpedos de O2 na vertical, longe de aparelhos elétricos e de fontes de calor;
- Controlar sinais vitais.
SEXTA 03 DE FEVEREIRO DE 2012!...
Conceito:
Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia.
Considerações Gerais:
- O oxigênio é um gás inodoro, insípido, transparente e ligeiramente mais pesado do que o ar;
- O oxigênio alimenta a combustão;
- O oxigênio necessita de um fluxômetro e um regulador de pressão para ser liberado;
- A determinação de gases arteriais é o melhor método para averiguar a necessidade e a eficácia da oxigenoterapia;
- podem ou não existir outros sinais de hipóxia como a cianose.
Avaliação Clínica do Paciente:
Sinais de hipóxia são:
- Sinais respiratórios: Taquipnéia, respiração laboriosa (retração intercostal, batimento de asa do nariz), cianose progressiva;
- Sinais cardíacos: Taquicardia (precoce), bradicardia, hipotensão e parada cardíaca (subseqüentes ao 1°);
- Sinais neurológicos: Inquietação, confusão, prostração, convulsão e coma;
- Outros: Palidez.
Métodos de Administração de Oxigênio:
a) cânula nasal - é empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de O2. É relativamente simples e permite que o paciente converse, alimente, sem interrupção de O2.
1- Vantagens:
- Conforto maior que no uso do cateter;
- Economia, n~]ao necessita ser removida;
- Convivência - pode comer, falar, sem obstáculos;
- Facilidade de manter em posição.
2- Desvantagens:
- Não pode ser usada por pacientes com problemas nos condutos nasais;
- Concentração de O2 inspirada desconhecida;
- De pouca aceitação por crianças pequenas;
- Não permite nebulização.
b) Cateter Nasal - Visa administrar concentrações baixas a moderadas de O2. É de fácil aplicação, mas nem sempre é bem tolerada principalmente por crianças.
1- Vantagens:
- Método econômico e que utiliza dispositivos simples;
- Facilidade de aplicação.
2- Desvantagens:
- Nem sempre é bem tolerado em função do desconforto produzido;
- A respiração bucal diminui a fração inspirada de O2;
- Irritabilidade tecidual da nasofaringe;
- Facilidade no deslocamento do cateter;
- Não permite nebulização;
- Necessidade de revezamento das narinas a cada 8 horas.
c) Máscara de Venturi - Constitui o método mais segurei e exato para liberar a concentração necessária de oxigênio, sem considerar a profundidade ou freqüência da respiração.
d) Máscara de Aerosol, Tendas Faciais - São utilizadas com dispositivo de aerosol, que podem ser ajustadas para concentrações que variam de 27% a 100%.
Efeitos Tóxicos e Colaterais na Administração de O2
- Em pacientes portadores de DPOC, a administração de altas concentrações de O2 eliminará o estímulo respiratório - apnéia;
- Resseca a mucosa do sistema respiratório;
- Altas concentrações de O2 (acima de 50%) por tempo prolongado ocasionam alterações pulmonares (atelectasias, hemorragia e outros);
- Altas concentrações de O2 (acima de 100%) há ação tóxica sobre os vasos da retina, determinando a fibroplasia retrolenticular.
Cuidados com o O2 e com sua Administração
- Não administra-lo sem o redutor de pressão e o fluxômetro;
- Colocar umidificador com água destilada ou esterilizada até o nível indicado;
- Colocar aviso de "Não Fumar" na porta do quarto do paciente;
- Controlar a quantidade de litros por minutos;
- Observar se a máscara ou cateter estão bem adaptados e em bom funcionamento;
- Dar apoio psicológico ao paciente;
- Trocar diariamente a cânula, os umidificadores, o tubo e outros equipamentos expostos à umidade;
- Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente observando o volume de água do umidificador e a quantidade de litros por minuto;
- Explicar as condutas e as necessidades da oxigenoterapia ao paciente e acompanhantes e pedir para não fumar;
- Observar e palpar o epigástrio para constatar o aparecimento de distensão;
- Fazer revezamento das narinas a cada 8 horas (cateter);
- Avaliar com freqüência as condições do paciente, sinais de hipóxia e anotar e dar assistência adequada;
- Manter vias aéreas desobstruídas;
- Manter os torpedos de O2 na vertical, longe de aparelhos elétricos e de fontes de calor;
- Controlar sinais vitais.
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